Jorge Murtinho
Jorge Murtinho foi autor do blog questões de futebol no site da piauí
histórias publicadas
![Apresentação](https://s3.amazonaws.com/uploads.piaui.folha.uol.com.br/wp-content/uploads/2016/02/17104556/apresentacao.jpg)
Apresentação
![Salve geral](https://s3.amazonaws.com/uploads.piaui.folha.uol.com.br/wp-content/uploads/2015/03/18050949/PH1426542743x26391.jpg)
Salve geral
“Fim de papo! Kleber, Loureiro!” Era assim que o rubro-negro vozeirão de Jorge Curi anunciava o final dos clássicos no Maracanã, dando a deixa para que os repórteres de campo da Rádio Globo – Kleber Leite e Loureiro Neto – invadissem o gramado para as entrevistas de praxe.
E é assim, pegando carona em um dos mais conhecidos bordões das transmissões radiofônicas do futebol carioca, que anuncio o final da minha participação aqui.
![Tempo de vagabundagem](https://s3.amazonaws.com/uploads.piaui.folha.uol.com.br/wp-content/uploads/2014/12/18050945/PH1418832122x3712.png)
Tempo de vagabundagem
George Best nasceu em Belfast, o que, além de ser uma pista para os excessos em relação à bebida, o impediu de brilhar em competições entre seleções. E como o futebol de clubes estava longe de proporcionar o prestígio internacional de que hoje desfrutam Messi, Cristiano Ronaldo, Ibrahimovic e muitos mais, Best nunca foi tão conhecido entre os brasileiros. Mas era o diabo dentro de campo, tanto quanto fora dele. Virou nome de aeroporto em sua cidade natal, deu origem à frase “Maradona good. Pelé better. George Best." e morreu aos 59 anos, em Londres.
![A versão atualizada do Caboclinho Querido](https://s3.amazonaws.com/uploads.piaui.folha.uol.com.br/wp-content/uploads/2014/12/18050942/PH1418234791x4037.png)
A versão atualizada do Caboclinho Querido
Chega a ser desumano obrigar alguém a parar de trabalhar. E só quem pode decidir se chegou ou não a hora de se aposentar é o próprio. Por outro lado, no caso de artistas, esportistas e o que se convencionou chamar de “pessoas públicas”, ninguém gosta de ouvir ou ler seguidos anúncios não confirmados de aposentadoria, que soam como se o cara estivesse desesperado por coros de fica, fica, fica.
![Chamem a mulher do Federer](https://s3.amazonaws.com/uploads.piaui.folha.uol.com.br/wp-content/uploads/2014/12/18050940/PH1417619344x9527.png)
Chamem a mulher do Federer
A mulher do tenista Roger Federer, Mirka Federer, causou mal estar depois de chamar o adversário de seu marido de “bebê chorão”. Federer disputava a semifinal da ATP contra o também suíço Stanislas Wawrinka. O episódio terminou na desistência de Federer em jogar a final contra o tenista sérvio Novak Djokovic. O Brasil também tem bebês chorões. Entram nessa lista alguns treinadores de futebol que colocam a culpa em condições externas, e nunca no treinamento do time ou na escalação.
![Os quatro volantes que explicam Marcelo Oliveira](https://s3.amazonaws.com/uploads.piaui.folha.uol.com.br/wp-content/uploads/2014/11/18050937/PH1417020907x8592.png)
Os quatro volantes que explicam Marcelo Oliveira
Temos o mau hábito de superestimar nossos treinadores, atribuindo-lhes méritos e importâncias que costumam ser desmascarados logo ali adiante. Mas é bacana ver o sucesso dos poucos – como Marcelo Oliveira, treinador do Cruzeiro – que não se comportam como gênios da raça, e sim feito gente comum.
![O futebol carioca torcendo contra ele mesmo](https://s3.amazonaws.com/uploads.piaui.folha.uol.com.br/wp-content/uploads/2014/11/18050935/PH1416333817x7486.jpg)
O futebol carioca torcendo contra ele mesmo
As rivalidades locais são imprescindíveis para o nascimento e a engorda da paixão pelo futebol, mas me surpreende e preocupa como, de algum tempo para cá, os torcedores cariocas têm buscado a felicidade menos nas glórias de seus clubes e mais nos infortúnios alheios. Nada contra o bom humor, a gozação, a tiração de onda, a carioquice. Mas acho que falta a nós, torcedores, olhar com mais rigor para o que cada um dos nossos clubes tem feito com a sua história, e elevar o padrão de exigência.
![Hinchada à brasileira](https://s3.amazonaws.com/uploads.piaui.folha.uol.com.br/wp-content/uploads/2014/11/18050933/PH1415715918x9356.png)
Hinchada à brasileira
Na década de sessenta o Bangu tinha um grande time, totalmente bancado pelo bicheiro Castor de Andrade. Castor era, também, o mandachuva da Mocidade Independente de Padre Miguel, que durante muito tempo contou com a melhor bateria entre todas as escolas de samba do Rio de Janeiro. Questões policiais à parte, o resultado desse duplo comando do capo da Zona Oeste era que os jogos do Bangu no Maracanã viravam espetáculos inesquecíveis. Em campo, time excelente; na arquibancada, batida da melhor qualidade.
![A noite em que o Brasil descobriu o futebol das Minas Gerais](https://s3.amazonaws.com/uploads.piaui.folha.uol.com.br/wp-content/uploads/2014/11/18050930/PH1415220444x3527.png)
A noite em que o Brasil descobriu o futebol das Minas Gerais
Santos e Cruzeiro definem hoje quem vai à final da Copa do Brasil. Pelo jeitão dos dois times deve dar bom jogo, mas sem a menor chance de ter a mesma importância de outro Santos e Cruzeiro, acontecido há 48 anos.
![Substituição no futebol brasileiro: sai o talento, entra a correria](https://s3.amazonaws.com/uploads.piaui.folha.uol.com.br/wp-content/uploads/2014/10/18050925/PH1414594865x543.png)
Substituição no futebol brasileiro: sai o talento, entra a correria
Raul, Toninho Baiano, Osmar, Luisinho e Júnior; Cerezo, Carpegiani e Zico; Tita, Reinaldo e Éder. Essa é uma das escalações que poderiam ser feitas combinando os jogadores de Flamengo e Atlético Mineiro que entraram em campo no dia 1º de junho de 1980, no Maracanã, para decidir o Campeonato Brasileiro. Esses onze caras defenderam a nossa seleção e oito deles disputaram Copa do Mundo.