Ilustração: Caio Borges
Na piauí_190
A capa e os destaques da edição de julho
Cartas na Mesa, a capa da piauí_190, ilustrada por Caio Borges, apresenta a edição de julho com duas investigações que expressam a essência do jornalismo: fiscalizar o poder. Em Farra Ilimitada, Breno Pires revela que, depois dos tratores e das escolas fakes, o orçamento secreto patrocina um festival de fraudes no SUS. A lavagem da boiada, uma investigação de Allan de Abreu, mostra como os grandes frigoríficos do país estão ajudando na destruição da Amazônia ao comprar gado criado de terras ilegais, ocupadas e desmatadas por grileiros.
Como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está se preparando para enfrentar o golpe que o presidente Jair Bolsonaro está maquinando? Marina Dias conta em Trincando os dentes. E Fernando de Barros e Silva analisa por que o presidente atravessou o último mês pulando de culto em culto (Jair pelado).
Antônio Gois explica O longo atraso do Brasil na educação pública em comparação com o salto dado por tantos outros países – dos Estados Unidos à Argentina. Em A nova batalha de Xangô, Márcia Maria Cruz investiga o aumento dos ataques – quase sempre de grupos evangélicos – contra os terreiros das religiões de matriz africana.
A edição traz dois textos relevantes sobre meio ambiente. Numa reportagem sobre A mutação da Amazônia, Giovana Girardi conta como a cientista Luciana Gatti descobriu que algumas partes da floresta estão emitindo mais gás carbônico do que absorvendo. E Amia Srinivasan mostra que as baleias, outrora símbolo dos nossos esforços para salvar o planeta, se transformaram em símbolo de como estamos destruindo tudo. O que fizemos com as baleias?, ela questiona.
Em O pajé dos gamers, Filipe Vilicic traça o perfil do jogador Alexandre Borba Chiqueta, o Gaules, que venceu a depressão e se tornou um dos principais influenciadores digitais do país. Erika Palomino escreve sobre as deslumbrantes fotografias de Vincent Rosenblatt, que, numa Catarse lisérgica, retratam os desfiles dos bate-bolas na periferia do Rio de Janeiro.
Madeleine Schwartz apresenta o diário que escreveu durante o maior julgamento da história da França, o dos atentados terroristas de 2015 (“Você se levantou e morreu”). Na ficção, mostramos um capítulo do mais novo romance de Ignácio de Loyola Brandão (Uma fina esteira de gosma).
Pelas Esquinas, uma rede de anfetamina, o alagoano professor de uma antiga arte marcial chinesa e o diário de um espanhol que se perdeu na Chapada Diamantina.
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